terça-feira, 31 de maio de 2011

SEPHER YETZIRAH de Papus

A Tradução De Papus
1865-1916 em "A Cabala"

É com as trinta e duas vias da sabedoria, vias admiráveis e ocultas, que IOAH (Iod-He-Vau-He) DEUS de Israel, DEUS VIVO e Rei dos Séculos, DEUS de Misericórdia e de Graça, DEUS Sublime tão Exaltado, DEUS vivendo na Eternidade, DEUS santo, grava seu nome por três numerações: SEPHER. SEPHAR e SIPUR, isto é. o NÚMERO, O QUE NUMERA e o MUMERADO (Também traduzido por Escritura, Número e Palavra - Abendana), contido nas dez Sephiroth, isto é, dez propriedades, com exceção do inefável, e vinte e duas letras.

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As letras são constituidas por três mães, sete duplas e doze simples. As dez Sephiroth, com exceção do inefável (EN SOF), são constituídas pelo número dez, como os dedos das mãos, são cinco mais cinco, mas no meio deles está a aliança da unidade. Na interpretação a língua e da circuncisão encontram-se as dez sephiroth, com exceção do inefável.

Dez e não nove, dez e não onze, compreende isto em tua sabedoria e saberás dentro de tua compreensão. Exercita o teu espírito sobre elas, pesquisa, relaciona, pensa, imagina, restabelece as coisas em seus lugares e assenta o Criador no seu Trono. Dez Sephiroth, com exceção do inefável, cujas dez propriedades são infinitas: o infinito do princípio, o infinito do fim, o infinito do bem, o infinito do mal, o infinito em elevação, o infinito em profundidade, o infinito ao Oriente, o infinito ao Ocidente, o infinito ao Norte, o infinito ao Sul. Só o Senhor está acima; Rei fiel, ele domina tudo do alto do seu Trono pelos séculos afora. Vinte e duas letras fundamentais, três mães: Aleph Mem Shin, a elas correspondem ao prato do mérito, ao prato do demérito e à balança da lei que conserva o equilíbrio entre eles; sete duplas, Beth, Ghimel, Daleth, Caph, Phe, Resh e Thau, que correspondem à vida, à paz, à sabedoria, à riqueza, à posteridade, à graça, à dominação; doze simples: He, Vau, Zain, Cheth, Teth, Iod, Lamed, Nun, Samech, Hain, Tsade, Cuph, que correspondem à visão, ao ouvido, ao olfato, à palavra, à nutrição, à coabitação, à ação, ao caminhar, à cólera, ao riso, ao pensamento e ao sono.

Pelo qual Yah, Eterno Sebaoth, Deus de Israel, Deus Vivo, Deus Onipotente, elevado, sublime, vivendo na Eternidade e cujo nome é santo, propagou três princípios e suas posteridades Ar, ;Água e Fogo), sete conquistadores e suas legiões (Os Planetas e as Estrelas), doze arestas do cubo ( O nome Aleph Lamed Beth Samech Iod - não parece significar diagonal...).

A prova das coisas é (dada por) testemunhos dignos de fé, o mundo, o ano e o homem, que tem a regra das dez, três, sete e doze; seus prepostos são o dragão, a esfera e o coração.

papusApesar de não considerar Papus um grande cabalista, ele possui alguns momentos de uma genialidade dimensional e rápida sagacidade de seu intelecto

Por. MP Nuno MNH

A Magia do Antigo Egito

O povo egípcio foi reconhecido perante a história e por outras civilizações que com eles tiveram contato, como um povo com forte fé religiosa e magistica. A fama de seus Magos e Sacerdote, poderosos o suficiente para controlar o Sol e a Lua, possuírem o controle de Deuses, Demônios, Homens e Animais, ultrapassaram as fronteiras de tempo e espaço e até hoje são sinônimos de grandes nomes do místico.

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No mundo antigo quando se desejava mergulhar dentro de uma busca espiritual, as margens do Nilo era com certeza o lugar certo, com seus místicos, mestres, sacerdotes, magos e sem falar dos templos e lugares ocultos aos olhos alheios.

A curiosidade e admiração fizeram o culto de Isis ir espalhando-se por todo o mundo antigo. Seus mistérios influenciaram Gnósticos, Cristões Primitivos, Cabalistas, Hermetista, Rituais das mais diversas culturas, Sociedade Secretas e seus próprios segredos e até a idéia de hierarquia de panteão.

Os gregos tinham grande admiração e curiosidade sobre os conhecimentos ocultos da mística religião egípcia. Guardada durante séculos como segredo junto aos escribas, a própria escrita egípcia era vista como mágica pelos gregos. Vários iluminados antigos também aprenderam junto aos sacerdotes egípcios, como Abraão, Moises, José e mesmo Jesus estiveram envolvidos em tais ensinamentos místicos.

Dentro deste mundo mágico, o poder da palavra era supremo, Isis ao descobrir o nome secreto de Rá por exemplo, realizou ser tão poderosa como ele. Em uma ocasião Rá foi salvo por Isis da morte pela aplicação deste poder a ela revelado. Assim como conhecendo das conjurações corretas, os magos podiam possuir o poder e força dos Deuses invocados. O próprio Thot (Deus da sabedoria) manifestou o mundo através da pronúncia de uma palavra específica.

Dentro da antiga religião se podia criar um elo divino junto aos deuses, através de rituais, palavras, ações, manifestando as características e poderes de um determinado Deus. Se poderia utilizar-se desses rituais, palavras e ações para evocar determinada manifestação de um Deus, ao mesmo tempo também poder-se-ia neutralizar das energias negativas de certos deuses opositores com oferendas e sortilégios. Ou mesmo alcançar apenas as boas graças dos mesmos. Através de tais praticas magisticas religiosas era possível transferir ao homem tais poderes divinos, através de amuletos, imagens, tatuagens, orações...

Apesar de ser claro a influência dos egípcios entre as culturas que teve acesso, fica muito difícil conseguir distinguir tais toques culturais. Tais elementos atingiram tantas culturas e vertentes que até os cultos relacionados aos Orixás possuem essa ligação. E qualquer um que estudar um pouco do antigo mundo perceberá essa ligação, evidenciada pelas palavras de Marcelo Motta -o maior magista brasileiro- que disse que Aleister Crowley (seu amigo pessoal e parceiro literário), tinha manifestado o culto dos orixás egípcio dentro de padrões europeus. Isso porque a forma de manifestação dos Orixás é bastante similar a forma de manifestação das entidades Egípcias.

E assim essa rica cultura dos sacerdotes de Tebas trouxeram conhecimento ao mundo conhecido de sua época e ainda hoje influenciam diversas áreas de nossa sociedade moderna, seja na arquitetura da biblioteca central de Los Angeles, o Museu do Luvre, ou na vitrine de diversas grifes de jóias finas. E devido sua imensidão de conhecimentos ainda inexplorados, a Magia do antigo Egito continuará a enfeitiçar e influenciar ainda por algumas gerações.

Por  MP Nuno MNH.:.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Brasil e o Ouro Medicinal

imagesCAAW7MTYQuando foi anunciado a “descoberta” desta terra verde, fora dito para o Rei de Portugal, que aqui plantando tudo vinga e prospera.

O Brasil se encontra deitado em um berço esplêndido medicinal, mais do que qualquer pais do mundo! Encontramos o clima, temperatura, solo fértil... perfeitos para a manifestação de uma interminável variedade em sua flora e uma inestimável fonte de saúde.

Parece um contra censo falarmos de tal riqueza medicinal, sabendo a quando anda mal o sistema de saúde nacional, partes devido ao lobismo das empresas farmacêuticas, ao próprio homem moderno e sem falar dos interesses econômicos envolvidos na questão.

Temos a necessidade de irmos diretamente na raiz de tais problemas! De forma literal! Afinal em raízes, flores, folhas, cascas e sementes podemos realmente encontrar soluções para essa nossa questão.

Nossos avós se tratavam diretamente com ervas medicinais, chás, tinturas, vinhos e etc. Tais tratamentos sempre foram eficazes para os antigos, logo também serão para nós. Muitas das substâncias descobertas dentro da medicina popular são usadas em pesquisas para a identificação e utilização desta via medicinal. A medicina alopata utiliza as mesmas plantas medicinais para a sua produção bioquímica.

A medicina natural pode levar mais tempo, porém não destrói seu sistema imunológico nem obriga seu corpo a ficar dependente de doses cada vez maiores do remédio devido à resistência que seu organismo cria, também não vira refém do sistema das empresas farmacêuticas com seus preços abusivos.

Necessitamos mudar nosso vicio comportamental de buscar as nossas soluções em balcões farmacêuticos e caminharmos para a horta, pomar e floresta. Nossos índios sempre usaram a medicina da floresta e possuem grande saúde (em especial quando o branco esta ausente de sua sociedade).

O que infelizmente tem tornado-se cada vez mais comum é que estrangeiros busquem neste pais verde os ensinamentos de nossos índios, cablocos e erveiros espalhados por estes vastos estados e o levem de volta a seu pais, registrando, patenteando e incluindo no sistema farmacêutico uma nova forma de utilização desse nosso remédio natural. É a biopirataria como uma triste realidade - em especial na Amazônia. Esse fato só é menos triste de que o próprio brasileiro não dê valor à imensa riqueza que possui e não tenha interesse em manter essa memória tão valiosa que poderia ajudar e muito a todos.

Vários países utilizam suas medicinas populares e nativas em plena atividade, e muitas vezes sendo o padrão medico em seu pais, como podemos verificar na China e India por exemplo.

O momento é agora, vamos lembrar a receita da vovó e nos recolhermos novamente ao seio generoso de nossa Mãe Terra e aproveitar sua abundância em prol de nossa saúde!

Ervas Medicinais e suas aplicações

Dentro o leque enorme de receitas, iniciaremos nossa caminhada com o mal de todos os invernos, a Gripe.

Gripe e Tosse

Existem varias ervas que são utilizadas para gripe e tosse, mas as quatro a seguir são básocas e indispensáveis para o seu novo armário de medicamentos naturais.

1. Utilize a casca de um limão, mel a gosto e um dente de alho, em um chá bem quente. Tomar antes de dormir, seria muito bom

2. Ferva meio quilo de açúcar mascavo, 13 folhas de eucalipto e o suco de 2 limões. Quando ficar com metade do volume inicial, desligue o fogo e junte aos pouco uma garrafa de cerveja preta, é tome como xarope.

3. Faça um chá com agrião e cambará, junte mel e tome.

4. Colha 10 folhas de eucalipto, 6 folhas de avenca, 300gr de mel, é um litro d’aguá, ferva bem e guarde dentro de um vidro limpo. Utilize como xarope.

Por. MP Nuno MNH.:.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Falando com o outro plano através de Mediuns

Durante um dos trabalhos espirituais que realizo, uma entidade veio dar esclarecimento sobre as comunicações espirituais dimedimzendo o seguinte aos participantes.

“Quando entramos em comunicação neste plano, possuímos muitas dificuldades a ultrapassar, dentro destes obstáculos, o veiculo mediúnico é o principal problema.

A maioria dos médiuns necessitam de um refinamento de seu aparelho mediúnico, esta ligação feita com uma plataforma junto a hierarquias, reinos ou planos espirituais sutis, que é realizada, cada uma destas possui uma observância diferente do aparelho mediúnico a ser utilizado, e muitas vezes as condutas dos médiuns de trabalho, estão bem longe do que é necessário, tem muito médium por ai, que na verdade possuem e trabalham com entidades que se fazem passar por outras, utilizando de forma inteligente o médium para os seus desejos, enquanto entidade sem corpo físico.

O mundo espiritual esta ávido em receber todos os irmãos que desejem trabalhar ou mesmo se comunicar com o outro plano, porém o despreparo e conhecimento dos médiuns tem sido um problema. O racismo mediúnico ou pseudo espiritual, limita o aprendizagem em busca de uma verdade maior não dogmática, selada dentro de uma doutrina que nos limita e a ti, em busca de nosso EU pleno.

Nós somos muitos, sobre muitas faces e refinamentos espirituais diferentes, caminhamos sobre as doutrinas do homem, hoje sou xamã amanhã serei orixá, druida, feiticeiro, santo, deus ou deusa antiga, elemental, extraterrestre, ... caminhamos em uma constante troca de roupa cultural. Ainda espero o dia que o homem possa ver a Si sem roupa doutrinal e material.

É normal receber dentro do Brasil, as entidades que são de hierarquias raízes, dentro da cultura e solo brasileiro, assim sendo o canal de comunicação, é mais fácil de se entrar em contato com as hierarquias das tradições de candomblé, umbanda e indígenas. Porém é possível entrar em contato com qualquer entidade, de qualquer tradição, porém para isso, é necessário realizar um ligação profunda, baseada em conhecimento e realização, não em fantasia e ignorância.

Sem entrar em hierarquias diretamente, devo ressaltar que cada uma possui seu refinamento espiritual, algumas mais perto do sutil refinamento espiritual, outras mais próximas da massa densa da matéria de nosso mundo.

Por isso somos influenciados de certa forma construímos nossos canais mediúnicos, através das hierarquias raízes, refinamento mediúnico, cultura e religião.

Por. MP Nuno MNH .:.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Natureza é Divina

Hoje acordei e resolvi me absorver junto a Divina Mãe Terra.

Como um simples observador, fotografei alguns momentos, do jardim do monasterio.

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Nesta orquídea meditei … Logo após pude perceber este macaco se aproximando de mim.

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entre …. flores e taturanas brancas, um reflexo natural.

brejo

mmmm

pude vislumbrar o nascimento desta borboleta.

borboleta

Neste momento pude realizar uma metamorfose entre nossos seres.

Atenciosamente,

MP Nuno MNH

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aspectos dos Deuses


Aspectos dos Deuses
Dentro dos intermináveis caminhos da espiritualidade, muitas vezes ficamos confusos com a interminável quantidade de Deuses e entidades, além de seus aspectos, características e personalidade Divinas ou não.
Os panteões divinos são divididos inicialmente pelas características e relações de cada Deus/Deusa, e unidos pela cultura em que nasceu. Podemos verificar que dentro destas características podemos entender facilmente as diferença entre as religiões, que nascem das características mais importantes e necessárias de cada população, cultura e/ou nação, de cada época.
Quando os habitantes das encostas nórdicas conhecidos com vikings, começam a superpovoar suas terras férteis, e a escassez de alimentos foi uma questão de tempo. Sem a possibilidade de aumentar suas terras congeladas, começaram a invocar os aspectos mais necessários para a sua sobrevivência junto aos seus Deuses, tais aspectos violentos eram necessários para a sua sobrevivência. Outras culturas consideravam indesejáveis tais características.
Dentro desta cognição guerreira, seus Deuses manifestavam também tais aspectos, desta forma por muitos séculos os vikings pilhavam e invadiam os países ao Sul, fugindo do gelo ártico, em busca de prosperidade em novas terras, ou morreriam de fome. Estranhos com estomago vazio não eram normalmente bem recebido. Varias lutas se deram, e os aspectos divinos necessários para a sobrevivência formam usados.
Veja os xamãs que buscam a interação com o ambiente em que vivem, a compreensão e sincronicidade com a vida natural. Afinal a sua sobrevivência depende disso. Como os próprios judeus, em sua Torah, demonstram um Deus duro e bélico. Afinal, viviam em guerra, assim demonstrado nas escrituras judaico-cristãs.
Os buscadores utilizam as qualidades Divinas necessárias a sua caminhada, os outros aspectos muitas vezes são dispensados.
Enquanto um politeísta utiliza deuses diferentes mediante os aspectos que deseja invocar, o monoteísta busca em seu único Deus tais qualidades e aspectos.
Me foi dito uma vez, que o monoteísmo era um processo de preguiçoso, assim desta forma poderíamos rezar menos, estudar menos, saber menos ...
O importante é invocarmos o Supremo, seja qual for a sua caminhada: mística, espiritual, religiosa ...

Atenciosamente,

MP Nuno MNH

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Reforma do Laboratório Alquimico


Estamos iniciando a reforma do novo laboratório de Alquimia, da nova sede.
Dentro desta área bagunçada, se transmutará em um novo Laboratório da Irmandade.
Onde poderemos continuar nossa caminhada em busca de nossa obra.
Além dos processos alquímicos, estaremos também pesquisando vários tipos de remédios naturais, estudos de plantas nacionais e exóticas, espageria ....
Este será o primeiro dos 3 novos laboratórios em desenvolvimento do projeto desta nossa Nova Sede.
Iremos manter as informações de nosso processo inicial de formação deste novo Laboratório.
Atenciosamente,

MP Nuno MNH

Lotus


Hoje recebi de um discipulo, uma flor de lotus que simboliza elevação e expansão espiritual.
Como e muito rara no Brasil, um verdadeiro Lotus, não pude resistir os pensamentos de entregar as Deidades da casa, nos pés de lotus de Sri Krsna, Shiva, Ganesa, Durga, Saraswati .... e assim foi feito.
Coloco aqui uma foto para que vocêis também possam receber tais bons pressagio.

Minhas mais humildes referencias a todas as Deidades.
Minhas mais humildes referencias a todos vocêis.

Afinal somos apenas atmas nesta existência.

Deste vosso servo.

MP Nuno MNH / Acarya Maha Surya Pandit

terça-feira, 17 de maio de 2011

Magia e Cabala


Magia e Cabala

História Básica.

Este texto tem como objetivo, somar ao conhecimento de iniciantes dentro da pratica magistica cabalística.

Não é possível organizar historicamente a Qabalah, suas origens se perderam no tempo, como muitas outras culturas que espirituais, que hoje ainda é parcialmente praticadas nos tempos modernos, entre os vários motivos, a de se ressaltar que tais praticas eram orais, fato comum nós tempos antigos, já que a maioria da população era analfabeta, a mensagem não podia ficar restrita as classes “privilegiadas” a elite de sua época, a tradição oral fora a saída encontrada na maioria de culturas existentes.
Porém possuímos algumas pistas, os textos judaicos-cristões, colocam tanto Abraão, José e Moisés, viveram no Egito, alguns fizeram parte da elite egípcia, desta forma tiveram acesso aos segredos espirituais do antigo Egito. A de se lembrar que na época, o Egito era um pais muito místico, cheio de mestres espirituais em volta dos Templo o do Grande Nilo.
Já Daniel foi educado dentro dos palácios Babilônios onde aprendeu com os Magos sua nobre arte, o próprio Rei Salomão, pediu a Hiram o Rei de Tiro, homens e materiais para a construção do Templo, os famosos mistérios de Tiro, devem muito provavelmente ter influenciado o esoterismo, misticismo e religião judaica.
Hoje possuímos vários autores que relacionam o inicio do processo cabalístico, com a formação da civilização egípcia, a de se levar em conta a própria influência do hermetismo na filosofias e religiões antigas, tanto que Thot/Hermes, foi relacionado diretamente ao conhecimento secreto dos deuses, sabe-se que os antigos sumérios já possuíam tais secretos do mundo material e espiritual.
O hermetismo, alquimia e a qabalah, em algumas tradições ocultistas e místicas se fundirão a tal ponto, que se tornou muito difícil a separação, parte porque são complementares, como um grande quebra-cabeça, divido em forma culturais e espirituais diferentes.
Os ensinamentos formam absorvidos dentro de varias culturas de forma natural, podemos verificar a presença filosófica desta corrente nas culturas religiosas Africanas, Nórdicas, o próprio paganismo medieval europeu, possui influência direta deste processo místico.
Como todo processo místico, tem como objetivo a ligação direta com os deuses/deus. Sem um intermediário como um padre, pastor, rabi, sacerdote ... Todos os processos místicos tem sido casados pelas autoridades religiosas, como mostra a historia da qabalah, gnosis, tantra, sufismo, xamanismo ... Afinal se podemos nos ligar diretamente ao Supremo, qual seria a necessidade de organizações que teoricamente representariam “Deus/Deuses”
Muitas sociedades secretas compreendem ou não tal ligação, vemos por exemplo as Ordem Maçônicas, o símbolo maçônico tem sua relação direta a cultura judaica, egípcia e magistica, como vemos abaixo.

Na Península Ibérica nos reinos mulçumanos, ouve um renascimento desta doutrina mística judaica. O livro cabalístico da criação Sepher Yetzirah, possui forte tom magistico.


A de se lembrar que a Qabalah possui 3 linhas de caminhada; teórica, meditativa e mágica.
Iremos nos aprofundar nesta linhas mística mais a frente.
Continua ...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta Feira 13 Revelada.


Sexta Feira 13 Revelada.

Esta data nos remete a muitas imagens em nosso consciente e subconsciente, fertilmente impulsionada através da varinha mágica de Hollywood. Mas além da imaginação de roteiristas de terror, a sexta-feira 13 de bruxos, demônios, feiticeiros e em especial do Sr. Jason que insiste em reencarnar na fatídica data.
A suprestição em torno da sexta-feira 13 é fortalecida por vários acontecimentos que ocorreram nesta data.
Foi numa sexta-feira 13 (de 1307) que o Rei Filipe IV de França mandou prender, torturar e extreminar, simultaneamente em todo o país, os membros da Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici (Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão) também conhecida como Cavaleiros Templários, Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros. Sua missão original era de defender os perigrinos cristões em sua caminhada para Jerusalém.
Fundada logo após a primeira cruzada, sobre a mesquita de Al-Aqsa no cume do monte onde existia o Templo de Salomão. Tornou-se a Ordem cristã com maior poder e prestigio durante sua existencia, acumulando enorme riquesa e inumeros inimigos que a cobisavam, entre eles um nobre devedor o rei da França Felipe IV pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia.
A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV (Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.

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Hoje nesta sexta feira 13, dentro da Irmandade, realizamos a lembrança destes buscadores em nossas orações noturnas.
A foto de ilustração foi tirada hoje dentro da casa monasterial, após a orações.