quarta-feira, 19 de agosto de 2020

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Iansã, Matamba, Oyá


Filha de Iemanjá com Oxalá e irmã de Oxum, Obá e Oxóssi, foi coagida a casar com Ogum, todavia compartilha um grande amor com Xangô, sendo comumente saudada após os trovões, porque o “Senhor da Justiça”, não atingiria quem se lembrasse do nome de sua amada.
Iansã (significa “mãe do céu rosado” ou “a mãe do entardecer”). É a Yabá dos fenômenos da natureza: Orixá dos ventos, furacões, tufões, raios, e as chuvas torrenciais. Surge quando o céu se precipita em água e ventania, rege os raios e tempestades.
Pode ser interpretada como uma orixá ligada a constantes mudanças, que podem ser extremamente abruptas em determinados momentos. Esta orixá está ligada aos atos impulsivos; as grandes tormentas espirituais, que precisam de muita energia e coragem para serem controladas e vencidas. Ela representa o movimento, o fogo, a necessidade de mudança, de deslocamento. É a rapidez de raciocínio (o raio), a impulsividade, a coragem, lealdade, franqueza, transformações materiais, avanços tecnológicos e intelectuais, a luta contra as injustiças.
Auxilia no despertar da consciência e no equilíbrio das ações humanas.
Orixá guerreira, que domina os eguns, e comanda os espíritos dos mortos (recém-desencarnados) entregues a Ela pelas mãos de Obaluaê. Quando o corpo é entregue de volta ao barro de Nanã, é Iansã (a Senhora dos Cemitérios) quem conduzirá o espírito a evolução em planos superiores.
Ela possui uma Espada e um eruexin (instrumento mágico
feito com crina de búfalo em um cabo de metal adornado com contas e búzios, parecido com um espanador) e com eles ela move ventos no mundo físico e encaminha os mortos no mundo espiritual, conduzindo e subjugando os espíritos sem evolução.
Iansã é a orixá associada à Santa Bárbara no catolicismo, devido a influência da santa cristã sobre os raios, tempestades e trovões. Santa Bárbara foi morta pelo próprio pai, por se converter ao catolicismo, que morreu logo após matar sua filha, atingido por um raio na cabeça. A santa católica é homenageada anualmente no dia 04 de dezembro quando os fiéis da Umbanda também fazem oferendas a Iansã, assim ambas tem o poder de controlar os raios, ventos e tempestades e são representadas segurando uma espada.
Epahey Oyá! Salve Santa Bárbara!
·         Saudação: Epahei Oyá! (pronuncia-se: eparrei oiá!)
·         Dia da semana: quarta-feira
·         Cores: marrom, vermelho, amarelo, laranja e rosa
·         Símbolos: espada, eruexin, chifre de boi
·         Elementos: ar em movimento, fogo
·         Domínios: bambuzal, tempestades, ventanias, raios, cemitérios
·         Fio de contas: Coral (marrom, bordô, vermelho, amarelo)
·         Número: 9
·         Animais: cabra, coruja, búfalo

Características dos Filhos de Iansã:

- São pessoas obstinadas, travam batalhas épicas, para alcançarem seus objetivos de vida e vencem assim grandes batalhas.
- Teimosos quando se trata de algum ideal que perseguem.
- Tendem a mudarem o caminho diversas vezes, se cansando facilmente de trabalhos e parceiros, sempre procurando guerrear por novos ventos em suas vidas.
- Têm d
ificuldade em dominar impulsos: amor, ódio, alegria, tudo em Iansã é intenso.
- Possuem um humor intempestivo e de muita energia criadora, são: criativos, inquietos e estão sempre a procura de novidades.
- Paixões avassaladoras também permeiam a vida dos filhos de Oyá, que com muita força conduz os relacionamentos, sempre cheios de fortes emoções.
- Ciumentos ao extremo, com tudo que pensam “possuir”, os filhos de Iansã podem criar verdadeiro drama quando traídos ou ameaçados em suas “posses”.
- São
Grandes amigos, dados a defesa dos injustiçados e menos favorecidos, costumam ser caridosos e dão muito valor aos esforços feito por eles
- Defendem tudo que tem com muita garra e sofrem demais quando traídos por amizades, que se apegam profundamente.

- Vingativos,
não perdoam facilmente. Não costumam esquecer seus inimigos e costumam perseguir com jogos de intriga aqueles que os ofenderam.
- São
diretos e sem rodeios, assertivos, falam o que pensam e levam suas opiniões as últimas consequências, mesmo que traga situações de conflito.
- Gostam de chamar atenção e colocam sua opinião até mesmo onde não foram consultados.
- Ao serem maquiavélicos, sempre acabam mostrando seus objetivos e pretensões, pois são pouco estratégicos e agem muito pelas emoções.
- São extremamente divertidos e abertos.
- Sexualmente tendem à possuir muitos parceiros, sem conseguir ou desejar firma-se com alguém, podem ser muito liberais e não desejarem relacionamentos muito estreitos, com pessoas ainda mais possessivas que elas próprias, eles podem demorar um pouco mais a firmarem um relacionamento estável e duradouro em suas vidas, mas; quando acontece tornam-se muito companheiros, mas não necessariamente fiéis.

O desenvolvimento espiritual dos filhos de Iansã é de extrema importância para que eles consigam lidar melhor com aspectos difíceis de sua personalidade, como: raiva, impulsividade e etc. Abrindo-os à conquistas financeiras, pessoais e amorosas.

Se por um lado são alegres e expansivos, por outro; podem ser muito violentos quando contrariados. E isso; pode fugir ao controle diversas vezes na vida.

Por conta da tarefa espiritual desta Orixá, seus filhos podem atrair Mediunicamente espíritos de muito baixa vibração e quando não desenvolve suas capacidades mediúnicas, esses espíritos acabam por obstruir as boas vibrações espirituais trazendo estagnação em sua vida, riscos de acidentes, doenças, até mesmo a morte em fatalidades.
Trabalhando a espiritualidade, tudo isso fica pra trás e o filho de Iansã passa a ter uma vida protegida pela orixá guerreira.



ORAÇÃO:
“Iansã, Ó gloriosa Mãe guerreira, alento das almas perdidas, Senhora dos ventos, das tempestades e dos furacões. Dona de todas as direções!
Poderosa divindade!
Face de Deus e expressão da Mãe Divina que resplandece sobre seus filhos Que se achegam a ti, clamando por piedade.
Nós que vivemos, à beira de tentações e abismos.
Protege-nos contra os maus espíritos, para que não tenham forças de atrapalhar nossa caminhada. 

terça-feira, 17 de setembro de 2019



Sagrado Feminino Polimata
Homenagem à Pachamama
Templo Polimata Mairiporã

Quando vivemos alinhadas com o Sagrado Feminino e com a Mãe Terra, conseguimos resgatar e fortalecer a nossa verdadeira essência.

​Em um mundo em que energia masculina é predominante, sentimos que finalmente chegou o momento de buscarmos pelo equilíbrio de energias e o ponto de partida está em cada uma de nós.

​Ao iniciarmos a nossa transformação interna, esta transformação também irá refletir para o mundo exterior, impactando a todos que nos cercam e consequentemente, o meio em que vivemos.

​Esta vivência também irá ativar a conexão com as energias criadoras que permeiam o universo, trazendo assim, mais forças para enfrentar as batalhas cotidianas e nas realizações em diversos níveis de nossas vidas, - no espiritual, material, físico e emocional.

​Por estarmos conectadas também na energia do Xamanismo, as vivências serão realizadas com a consagração da sagrada medicina ayahuasca, para que a experiência seja totalmente imersiva e assim, podendo alcançar níveis mais elevados de consciência.

E neste encontro, vamos homenagear Pachamama, divindade relacionada com a terra, a fertilidade, e está intrinsecamente relacionada a figura da Mãe Terra, o feminino. Traga suas oferendas para Pachamama, pedindo por abundância, prosperidade e fertilidade.

Reserve com antecedência >> http://bit.ly/2HpZ7NN

LOCAL E INFORMAÇÕES
Templo Polimata - Mairiporã
Estrada Pedro Pereira da Silva, 71
Telefone: (11) 4485-0689
WhatsApp: (13) 98854-8985 / (11) 99194-0955
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quarta-feira, 24 de abril de 2019


EM MAIO --
Satsaṅga em homenagem à Śrī Nṛsiṁhadeva
Neste mês de maio, em nossos Templos Polimata, celebraremos a grandiosa Nṛsiṃha Caturdaśī em nossos Satsaṅgas.
Trata-se do advento (aparecimento) de Śrī Nārasiṃha, o venerável matador de demônios.
Marque na sua agenda e reserve sua vaga! 😄🦁🕉
Templo Polimata Boituva >> 04 de Maio
Reserve sua vaga >> bit.ly/2IrHmii
Templo Polimata Mairiporã >> 11 de Maio
Reserve sua vaga >> bit.ly/2IgWorV
Templo Polimata Campinas >> 18 de Maio
Reserve sua vaga >> bit.ly/2XbOdk9
Templo Polimata Jundiaí >> 25 de Maio
Reserve sua vaga >> bit.ly/2veD8mg
Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Nṛsiṁhadeva!
Semana Xamânica de Maio
Templo Polimata Mairiporã
Rituais com Ayahuasca e Roda de Rapé da Medicinas da Jibóia
Sexta - 03/05 
Roda dos Animais de Poder
Meditações na força da Onça
Novas atividades:
Dinâmica e Leitura de Oráculo dos Animais de Poder e Animal Yoga
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Reserve sua vaga >> bit.ly/2GjOPi2
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Sábado - 04/05
Ritual de Uni - Xamanismo
Principais atividades:
Roda de Rapé
Meditação ao som do Tambor
Ritual com Ayahuasca e cantorias sagradas da Floresta
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Reserve sua vaga >> bit.ly/2IpGzP4
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RECOMENDAÇÕES
Antes de frequentar os rituais do Templo, recomendamos que evite consumir carnes e bebidas alcoólicas por um período mínimo 24 horas.
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O QUE TRAZER PARA O TEMPLO
Roupas:
Venha com roupas quentes e confortáveis, de preferência roupas brancas, pois na Serra da Cantareira é comum fazer muito frio durante as madrugadas.
Para o seu conforto, traga cobertores, colchonetes, sacos de dormir e travesseiros.
Traga também seu squeeze ou garrafas de água para preservarmos a Mãe Natureza! 
Todas as manhãs, confraternizamos com um café da manhã (vegetariano) coletivo e compartilhado! Frutas, pães, bolos, sucos...o que puder e sentir no coração será bem-vindo! .
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TRANSPORTE
Saiba como chegar no templo >> goo.gl/IvSOMJ
Temos serviços de Transporte saindo da estação Tucuruvi do metrô. Reserve sua vaga pelo (11) 99432-2031 (WhatsApp)
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LOCAL E INFORMAÇÕES
Templo Polimata - Mairiporã
Estrada Pedro Pereira da Silva, 71
Telefone do templo (11) 4485-0534
WhatsApp: (13) 98854-8985
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Semana de Orixás com Ayahuasca
Templo Polimata Mairiporã
Sexta - 26/04
Gira de Esquerda em homenagem aos 3 Generais da casa
Reserve sua vaga >> bit.ly/2DaiHvw
Sábado - 27/04
Ritual de Louvor aos Orixás - Oxóssi
Reserve sua vaga >> bit.ly/2GhhjJc
RECOMENDAÇÕES
Antes de frequentar os rituais do Templo, recomendamos que evite consumir carnes e bebidas alcoólicas por um período mínimo 24 horas. .
O QUE TRAZER PARA O TEMPLO
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Venha com roupas quentes e confortáveis, de preferência roupas brancas, pois na Serra da Cantareira é comum fazer muito frio durante as madrugadas.
Para o seu conforto, traga cobertores, colchonetes, sacos de dormir e travesseiros. Traga também seu squeeze ou garrafas de água para preservarmos a Mãe Natureza! 
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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

ॐ Satsaṅgas à Śrī Viṣṇu


ॐ Satsaṅgas à Śrī Viṣṇu

November 7, 2018
Neste mês de novembro, a Ordem Polimata celebra 7 anos reverenciando a manifestação divina sob a forma d’Aquele que tudo permeia: Śrī Viṣṇu.

Śrī Viṣṇu.

Trata-se de uma das três principais deidades masculinas do panteão hindu. Sob a ótica mais popular, é conhecido como o mantenedor, junto à Śrī Brahmā, o criador, e Śrī Śiva, o destruidor/renovador, forma a Trimurti – a Trindade Suprema do Sanātanadharma.

Dentro da escola filosófica vaiṣṇava, ele é a representação máxima de Deus, personificando a misericórdia e a bondade, a onipotência divina que preserva o Universo e mantém a ordem dhármica do cosmos.

Śrī Bhagavan (“venerável, afortunado”, aquele que possui os seis atributos: domínio, poder, glória, esplendor, sabedoria e renúncia) é usualmente retratado com quatro braços, que representam sua onipresença, onipotência e onisciência nas quatro direções. Assim, seus membros anteriores representam sua ação no mundo material e os posteriores no mundo espiritual, e também representam os quatro Vedas (Ṛg, Sāma, Yajur e Atharva), a síntese do conhecimento absoluto universal.

Em cada uma de suas mãos, Śrī Viṣṇu segura os atributos-chefe de sua grandeza (a ordem dos atributos varia considerando diferentes arquétipos):

-       Padma (lótus): a flor, usualmente segurada por Śrī Viṣṇu em abhayamudrā (gesto manual que concede a bênção do destemor), representa a beleza Divina, a pureza, a liberação espiritual face ao enredamento material. O desabrochar do lótus à luz do Sol é uma analogia ao florescer da consciência no indivíduo, quando este desperta ao se aproximar de Deus.

-       Kaumodakī Gadā (maça): a “clava que confere a felicidade à Terra”, elimina o sofrimento da ignorância refletindo a opulência do Divino através de Seu intelecto cósmico primordial, fonte de toda a força física, mental e espiritual.

-       Pāñcajanya Śaṅkha (búzio): representa o poder criativo de Deus, a primeira manifestação articulada de linguagem do Universo, o som auṃ: a mais elevada frequência vibracional cósmica, condensada em uma só sílaba, que origina todas as formas universais.

-       Sudarśana Cakra (disco): “a roda da visão superior”, representa purificação e a espiritualização da mente dentro do processo de autorrealização da alma. É a destruição Divina do falso ego, da ilusão e da ignorância, que permite o desenvolvimento da visão espiritual, e que culmina com a visualização de Deus; objetifica a Suprema Invencibilidade do Dharma.

Sua pele em tom azulado é uma referência à Sua natureza infinita e que tudo permeia, em uma analogia à cor do céu.

Suas vestes amarelo-ouro representam os pertences de sua consorte, Śrī Lakṣmī, a personificação da realidade material. Também simbolizam os Vedas, como os raios de Sol dourados que irradiam felicidade, energia, êxtase, e que iluminam o intelecto.

Śrī Viṣṇu monta Śrī Garuḍa, a águia celestial, que exprime grande força, poder e misericórdia, e que supera os impulsos dos sentidos, usualmente representados pelas cobras. A simbologia da águia refere-se a jīva (alma individual) carregando consigo paramātma (a Superalma), que é Śrī Vāsudeva (“Aquele que habita a todos”), presente em todas as criaturas.

Śrī Viṣṇu montado em Śrī Garuḍa.

Enquanto Śrī Nārāyaṇa (“o homem primordial”, ou “Aquele que repousa sobre as águas”), repousa em Anantaśeṣa (a “serpente eterna”) sobre kāraṇārṇava, o oceano causal. Assim, por montar uma águia e apoiar-se sobre uma serpente, animais tidos como inimigos naturais, o Senhor Viṣṇu também é a imagem do equilíbrio perfeito, que triunfa ante a destruição, dissolvendo a inimizade.

Śrī Nārāyaṇa sobre o kāraṇārṇava, com Śrī Lakṣmī à seus pés de lótus.

As potências da dualidade presente em nosso universo mantém-se equânimes sob a vontade de Śrī Viṣṇu. Todavia, de tempos em tempos este equilíbrio é desestabilizado e a escuridão obtém vantagem, para que determinados processos possam ser desencadeados.

Desta forma, enquanto mantenedor do Dharma, o Senhor Sthitikartṛ (“Aquele que estabiliza”) desce à nossa dimensão para restabelecer a ordem como um avatāra (literalmente “aquele que desce”), uma encarnação divina, conforme mencionado na Bhagavad-Gītā, Capítulo 4, Verso 7:

यदा यदा हि धर्मस्य ग्लानिर्भवति भारत । 
अभ्युत्थानमधर्मस्य तदात्मानं सृजाम्यहम् ॥७॥ 
yadā yadā hi dharmasya glāniḥ bhavati bhārata ।
abhyutthānam adharmasya tadā ātmānam sṛjāmi aham ॥ 7 ॥

“Sempre e onde quer que haja um declínio na prática religiosa, ó descendente de Bharata, e uma ascensão predominante da irreligião – aí, então, Eu próprio faço Meu advento.”

Assim, a cada descida, Śrī Viṣṇu ensina uma lição diferente, relacionada com os motivos que levaram o Homem ao declínio naquele período, nas diferentes yugas (eras): satya (a era de ouro), tretā (a era de fogo),dvāpara (a era da dúvida) e kali (a era do revés). Posteriormente teremos um texto falando sobre as yugas, especificamente.

De diversas listas dos daśāvatāras (dez principais encarnações de Śrī Viṣṇu), pode-se destacar abaixo a mais famosa:

1.    Matsya (satya yuga) – o peixe;
2.    Kūrma (satya yuga) – a tartaruga;
3.    Varāha (satya yuga) – o javali;
4.    Nṛsiṃha (satya yuga) – o homem-leão;
5.    Vāmana (tretā yuga) – o anão;
6.    Paraśurāma (tretā yuga) – o brāhmaṇa-kṣatriya;
7.    Rāma (tretā yuga) – o rei virtuoso;
8.    Kṛṣṇa (dvāpara yuga) – o Todo-Atraente, que dispensa apresentações;
9. A. Balarāma (dvāpara yuga) – poderoso guerreiro, irmão de Śrī Kṛṣṇa
9. B. Buddha (kali yuga) – dependendo da tradição estudada, considera-se Gautama Śākyamuni como uma das encarnações do Senhor Viṣṇu;
10. Kalki (kali yuga) – uma encarnação futura, que descerá ao nosso plano ao final da presente era, marcando o retorno cíclico à satya yuga.

 Os daśāvatāras de Śrī Viṣṇu.

Assim, Śrī Viṣṇu é Aquele que tudo permeia. É a bondade, o fluxo da vida, o desenrolar da criação, a personificação da Suprema Līlā (passatempo, jogo) de criar e recriar, infinitamente.

 Invocações mântricas 

गायत्री
gāyatrī

ॐ नारायणाय विद्महे
वासुदेवाय धीमहि ।
तन्नो विष्णुः प्रचोदयात् ॥
auṃ nārāyaṇāya vidmahe
vāsudevāya dhīmahi ।
tanno viṣṇuḥ pracodayāt ॥

“Contemplamos Aquele que repousa sobre as águas da criação,
Meditamos n’Aquele que é o Senhor de Todos os Seres.
Reverenciamo-nos ao Onipenetrante, para que nos ilumine com sabedoria.”

द्वादशनो महामन्त्र
dvādaśano mahāmantra (“grande mantra de doze sílabas”)

ॐ नमो भगवते वासुदेवाय
auṃ namo bhagavate vāsudevāya

"Reverências ao venerável Senhor de todos os seres."

Os mantras serão aprofundados em nossa aula de língua sânscrita aplicada ao mantrayoga, que acontece por volta das 21h, antes dos rituais.

Nossos satsaṅgas com Ayahuasca à Śrī Viṣṇu e acontecem nos próximos sábados, dia 10/11, no Templo Polimata  de Campinas e dia 17/11 no Templo Polimata de Mairiporã, a partir das 19h.

Siga a programação dos eventos na Agenda Polimata.

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!

Todas as Glórias à Śrī Śrī Viṣṇu!

Minhas mais humildes, sinceras e profundas reverências,
                                                                                                                    
Yuri D. Wolf
सङ्कटमोचन
 Att: Renan Jorge